19 de mar. de 2011

Meu passado me persegue

Essa semana fui à dois eventos que criaram situação no minimo estranhas: missa de formatura e colação de grau da minha ex. Explico: terminamos um relacionamento de 2 anos em janeiro e ficamos amigos. E como participei dos seus estudos, a ajudei a conseguir estágios e tal, me senti no dever de ir. Mas esse contato frequente não é legal. Talvez ela ainda goste de mim. Às vezes penso nela com nostalgia também. Mas fico só nisso.

Ela é do tipo mulher para casar: uma princesinha toda recatada. Mas a gente acabou não dando certo. Ela precisa de apoio demais e eu tenho tempo e paciência de menos. Se ela fosse um pouquinho mais independente, talvez tivéssemos dado certo.

Pensando por outro lado. Acho que eu não sou pra casar...

Curioso como o mundo dá voltas

É engraçado isso. Uma hora você está no topo e logo em seguida no fundo do fundo do poço. Pois bem... a mulher do post anterior me ligou no dia seguinte (!) me chamando para sair (!!) e eu falei um inacreditável "não posso porque já tenho compromisso" (!!!). E pior, me senti muito bem fazendo isso!

Depois de tanto insistir e tentar, estou a um triz de jogar a toalha. Sei lá, acho que não é pra ser com ela. Saber a hora de parar é um dos grandes desafios do homem. A gente nunca sabe ao certo, mas provavelmente agora é a minha hora de buscar novos rumos.

16 de mar. de 2011

Sentir é ser fraco?

Eu tenho endurecido ao longo dos anos. A cada ano fico menos expressivo e menos emotivo. Sinal da vida adulta e do que vem pela frente. Esses dias aconteceu algo que me endureceu ainda mais.

Desde o primeiro dia de aula na faculdade, há 6 anos atrás era apaixonado por uma garota que namorava um cara. Quando ela terminou, eu namorava outra pessoa. E quando eu terminei ela estava em outro. Nunca nos encontrávamos. Acabamos ficando amigos. Melhores amigos...

Mas nossos caminhos se cruzaram. Ambos solteiros, começamos a sair mais. Balada, barzinhos, começamos a nos falar mais por telefone e logo eu já estava mais apaixonado que nunca. E acreditando que ela também estava. Criei um clima em uma dessas saídas e nao tive dúvida: Falei tudo que queria falar, que a desejava e blablabla.

Como acontece muitas vezes comigo, ela desconversou, contornou a situação e me deu um não delicado, "que é pra não estragar a amizade". Só que a amizade já estragou e não nos falamos há mais de três meses. Hoje liguei para ela só pra saber como ela estava. E ela estava fria e indiferente...

O fato é que ela pode ter perdido um grande romance e eu, além de uma amiga perdi um pouco mais da vontade de me expressar. Talvez seja melhor não falar sobre sentimentos para não revelar fraquezas.

13 de mar. de 2011

Endurecendo?

A vida adulta endurece as pessoas. Enquanto tenho ficado cada vez menos triste, tenho ficado cada vez mais sério e insensível. Não sei o que é mais triste: sofrer por amores platônicos, eternos na mente do apaixonado, inexistente no coração da amada; Ou não mais viver amores platônicos e encarar de frente cada realidade.

Nenhuma das opções. O que me deixa triste é que, à medida que amadurecemos, o amor vai se tornando real. Amor vira família, filhos, rotina. E definitivamente não é o que quero para mim.

Eu quero um amor de aventura. De imprevistos. Quero um amor imperfeito em cada gesto. Daquele que acontece sem querer e vai seguindo por acaso. Como um teatro de improviso. Quero seguir por um caminho ainda inexistente. E explorar o inimaginável com alguém que pensa como eu...

12 de mar. de 2011

Comodismo e Relacionamento

Eu ando meio impressionado com as coisas ultimamente. As pessoas se apaixonam, namoram, noivam e/ou casam. Só que não é segredo que o amor passa. Muitas ficam unidas pelos filhos outras pelo patrimônio. Mas me surpreende quantas pessoas estão unidas por medo.

As pessoas temem a solidão. Muitos tem me falado que não termina o relacionamento porque não quer ficar sozinho. Que não gosta da pessoa com quem está mas que não tem coragem para encarar o mundão de novo.

O relacionamento nos deixa cômodos. E nos faz esquecer de como o novo é bom, divertido e importante para amadurecer. Como é boa aquela sentação de frio na barriga e de coração disparado ao sentir a adrenalina. A energia do novo impulsiona e revigora.

Viva o novo e, acima de tudo, faça por você.

A continuação

A aqui continuo com este blog, que desde 2003 me acompanha, mas que o abandonei em 2007. Com ele vivi noites de solidão, tristeza, romance e plenitude. Tudo cuidadosamente arquivado em www.fallenarconte.blogger.com.br

Esse blog continua não só pela vontade que tenho de continuar escrevendo sobre a vida, nem porque escrever me faz pensar e viver melhor. Esse blog continua porque sei que em algum lugar e em algum momento as palavras escritas aqui vão fazer bem para alguém, de alguma forma, como o outro foi capaz de fazer.

Leiam e aproveitem o quando desejarem!